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domingo, 17 de maio de 2015

Oficina de Experimentação em Contato-Improvisação e Corpo Brasileiro - Memórias


Fusão, mistura, hibridismo, diálogos.

De como territórios diversos podem se encontrar e conseguir estabelecer troca, comunicação e se permitir alterar mutuamente. Dos pontos de convergência entre adultos e crianças, entre mãe e filhos, entre estudantes e profissionais, entre o local e estrangeiro, entre o conhecido e o desconhecido, entre o "velho" e o "novo".

Neste sábado 16, como parte da Mostra CUCA UFU 2015, propomos experimentações de contato-improvisação inspiradas e sensibilizadas por elementos simbólicos das corporeidades brasileiras, costurando recortes de educação somática, jogos de interação e brincadeiras das culturas populares.



Diretrizes deste Trabalho

Princípios de educação somática
sensibilização, deixar-se afetar pelos estímulos sinestésicos que chegam ao corpo, procurando ampliar a consciência de si mesmo, dos próprios limites e potencialidades. Imagem mental a partir do tato. Estimulação com ativação do imaginário e de "descristalização" do movimento.

Corporeidade "brasileira"
(livre interpretação a partir do trabalho de Graziela Rodrigues): anatomia simbólica, raízes, articulação de apoios dos pés em conexão emocional com o chão, pélvis como centro gerador do movimento, oposição entre céu e terra sem perder a unidade corporal, sagrado pessoal, memórias individuais e coletivas.

Jogos de contato-improvisação e brincadeiras populares
Contato pelo olhar. Intencionalidade. Pulso, presença, deixar-se afetar pelo movimento do outro. Jogos em roda e filas. Alternância de referências para o movimento. Baralho (para começar a saber um pouco mais sobre essa brincadeira, clique aqui).

Aspectos populares da educação
(livre interpretação a partir do trabalho de Renata Meira): indissociabilidade entre fazer, criar e aprender; integração e diálogo com o contexto, influência de diferentes processos e expressões da cultura; expressão formada por diversas linguagens artísticas; convívio entre pessoas com experiências e capacidades distintas; conhecimento passado por oralidade, corporalidade e musicalidade; respeito à individualidade na prática coletiva, respeito ao tempo de aprender e ao tempo de ensinar de cada um e de cada grupo.

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